Enredo "Um Rio de Mar a Mar" do Valongo à Glória de São Sebastião
Uma narrativa que vem dos escravos que chegavam pelo Cais do Valongo até a passarela das recentes manifestações — a rima de “Revolta da Chibata” com “passeata”, numa elipse que é uma aula de História, talvez já valesse o samba. Mas tem mais, como a abertura com o batuque do jongo, remetendo ao início negro do enredo, e o verso que abre um dos refrões e que se promete incendiário na Sapucaí: “Vou de mar a mar, mareia”.