As criações de Sula Dray são belos exemplares de uma arte afirmativa, cristalina, mas, dada sua dinâmica interna, não cristalizada - isso sim, comprometida com o lado solar da existência - com a felicidade, que é o que todo ser humano busca na vida. Escrevi recentemente que as pinturas de Sula passam a sensação de que sabem que são olhadas e gostam de ser olhadas e tudo fazem para seduzir nosso olhar e coração.
Ressalto que não estou sendo nada original - outros, e com mais competência e saber, souberam reconhecer a valia da arte de Sula Dray. Refiro-me, além da presente exposição na Galerie Everarts, ao internacionalmente assim conhecido "Salon du Louvre", da Société Nationale de Beaux-Arts, que a selecionou para a mostra de setembro próximo, e à Académie Arts-Sciences-Lettres, que lhe outorgará as suas mais altas insígnias em solene cerimônia a ser realizada no dia 5 de junho, às 14h, nos Salões do Hotel Intercontinental, em Paris.